Desde o fim de semana, o Pantanal de Mato Grosso do Sul tem enfrentado uma intensificação dos incêndios florestais, atribuída a uma deterioração nas condições climáticas. O aumento das temperaturas, a baixa umidade relativa do ar e a velocidade dos ventos — principais fatores que favorecem a propagação dos focos — têm agravado a situação.
Atualmente, há seis focos ativos em regiões como Rabicho, Porto da Manga, Paiaguás e Maracangalha, além de incêndios em Bodoquena e Bonito. Outras áreas de risco são monitoradas na Estrada Parque de Piraputanga e nas proximidades de Coxim.
As operações de combate aos incêndios, parte da temporada de 2024, completaram 112 dias nesta segunda-feira (22). As ações envolvem esforços por terra, ar e água, com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS), Força Nacional, Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), além de agentes do Ibama, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.
A tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do CBMMS, destacou os desafios enfrentados: “Estamos em um período de troca de guarnições, o que exige atenção a todos os aspectos logísticos. Devido à dificuldade de acesso, providenciamos alimentação, água e material de higiene para garantir que os militares tenham condições adequadas de trabalho, especialmente nas bases avançadas, onde as condições são extremamente difíceis.”
(Informações Governo de MS)